Já foi constituída a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), a empresa que vai gerir a oferta de transporte público rodoviário nos concelhos da área metropolitana de Lisboa. O capital público da empresa é de 25 milhões de euros e é autónoma em termos administrativos, financeiros e patrimoniais. A TML é detida em 100% pela Área Metropolitana de Lisboa (AML).
“A gestão da TML será orientada de acordo com os objetivos e princípios orientadores estratégicos definidos pela Área Metropolitana de Lisboa, visando a satisfação dos serviços prestados, a sua universalidade, o reforço da coesão económica e social, e a proteção dos utentes do sistema de transportes da área metropolitana de Lisboa, sem prejuízo da eficiência económica e da viabilidade e equilíbrio financeiro”, acrescenta a nota. que o jornal Eco divulgou.
Vai ser criado um conselho de mobilidade metropolitana, do qual farão parte os 18 munícpios que compõem a AML, o conselho de administração da TML e a comissão executiva da AML.
Além disso, vai também existir um conselho consultivo das tecnologias para a mobilidade. Aqui estarão representados todos os operadores de transportes públicos coletivos de passageiros que operam na AML, mas também o conselho de administração da TML.
Esta nova empresa de gestão do transporte vai ter a seu cargo todos os serviços da OTLIS (Operadores de Transportes da Região de Lisboa), como a emissão e gestão do cartão Lisboa Viva, assim como o tratamento das respetivas bases de dados.
Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, é a presidente da mesa da assembleia-geral, enquanto que o primeiro-secretário da AML, Carlos Humberto, é o vice-presidente. Estes dois cargos não são remunerados. Faustino Gomes é o presidente executivo do conselho de administração e Rui Lopo e Sónia Alegre são vogais executivos. A TML entra em funcionamento a 17 de Fevereiro.